segunda-feira, 26 de agosto de 2013

OBESIDADE INFANTIL - MAL DO SÉCULO

Entre os profissionais de saúde já é consensual que indivíduos fisicamente ativos são mais saudáveis e apresentam menor taxa de mortalidade ocasionada por doenças crônico-degenerativas, como coronariopatias, hipertensão arterial, diabetes tipo 2, obesidade, osteoporose e distúrbios comportamentais.

Dados da Organização Mundial de Saúde (WHO), já apontam para uma prevalência de 27% de obesidade infantil nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos nos últimos cinco anos, representando um problema de saúde pública. Informações do IBGE (1998) informam que, 30% dos adolescentes brasileiros (10-19 anos), encontram-se com obesidade. Esse dado fez com que a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício apresenta-se proposta, à época, para aumentar de uma para três horas, as aulas semanais de educação física e reavaliar os lanches vendidos nas cantinas das escolas, que são a base de refrigerantes e frituras.

Infelizmente é falsa a idéia de que os jovens estão mais ativos fisicamente, sendo notória a preferência desenfreada pelo uso do computador, vídeo game, controles remotos, automóveis e telefone sem fio, criando uma geração de sedentários. O tempo desperdiçado pelas crianças e adolescentes na frente da televisão é o principal fator do aumento da quantidade de gordura corporal.

Os estudos demonstram que esses pacientes devem ser abordados com muito critério, pois não só o controle da alimentação é suficiente para reduzir a adiposidade em jovens, pois dietas muito restritas levam a ingestão deficiente dos micro e macronutrientes, necessários ao crescimento e a um melhor estado nutricional.

Pesquisas desenvolvidas em Institutos de Ciências do Exercício e do Esporte, em Utah, EUA, mostram que a prática de exercícios físicos em crianças está relacionada com a de seus pais. Os filhos de mães fisicamente ativas, são duas vezes mais ativos do que os filhos de mães inativas.

Para iniciação na vida esportiva é importante estabelecer o tipo de esporte e o grau de exposição a traumatismos; além de proceder um minucioso exame médico, para reconhecer doenças e principalmente inserir o jovem atleta em um esporte que seja adequado ao seu perfil físico. Ë difícil definir que carga para crianças atletas é considerada excessiva, ou quanto de exercício é ideal para se obter respostas fisiológicas desejadas ao treinamento sem causar danos na musculatura e articulações.

O mundo científico tem expressado um consenso geral sobre o papel preventivo do exercício físico regular associado a uma alimentação adequada, realizada com monitoramento, responsabilidade, disciplina e principalmente com o incentivo e a participação dos pais.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO DESCOBRIU: 
Pais que praticam exercícios físicos tem filhos saudáveis e ativos.

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