terça-feira, 28 de janeiro de 2014

OBESIDADE INFANTIL - EMOÇÕES DESDE O ALEITAMENTO MATERNO





            Em dados mais recentes observa-se que o Brasil apresenta maior número de crianças acima do peso do que desnutridas. Impressionante o fato de que nas camadas mais pobres da população a obesidade vem aumentando. 



            Das medidas a ser tomado o incentivo ao aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida do bebê, levando em consideração os aspectos afetivos que este ato impõe, levando-nos a concluir que irão repercutir em toda a vida emocional e alimentar dessa criança.



            Antes a questão era a respeito do sexo do feto, mas com o advento de recursos de imagem, já conhecemos o sexo, nossa primeira pergunta será: - Quanto pesou? Parecendo ser o peso corporal total um real cartão de visitas do recém-nascido, indicando a capacidade da mãe de gerar uma criança apta e saudável.



            O leite materno além de prover o bebê em suas necessidades dietéticas e hidratação, vai provocar uma postura de relaxamento e uma diminuição da tensão corporal. O sorriso reflexo que o bebê rotineiramente apresenta advém do prazer e diminuição do tônus após uma boa mamada.



            A forma como a pessoa irá se relacionar com o meio ambiente em relação a alimentação está intimamente relacionada com esta primeira experiência emocional, podendo gerar obesidade devido a falta de relação emotiva, levando a compulsão e ingestão exagerada de guloseimas.



            As crianças que mamam no peito, são sabidamente mais tranqüilas, mais seguras, vão ter um processo de separação da mãe mais harmônico e sem sombra de dúvidas, serão mais inteligentes, quando comparadas com aquelas que não mamaram.



            Algumas pessoas têm o conceito errôneo de que quanto mais pesada a criança, mais forte e saudável ela será. Com excesso de leite materno ou o que é pior, com a introdução de alimentos, ainda não totalmente ideais para essa fase da vida, o que irá comprometer no futuro esse candidato a distúrbios alimentares.



            O bebê toma o leite no ritmo e quantidade exata as suas necessidades e sabe quando parar. Quando a dupla mãe-filho esta em sintonia a amamentação ocorre com grande prazer para ambos. O bebê pode mamar parar, dormir, voltar a mamar caso sinta necessidade.



            Mãe e bebê estão ligados como uma só pessoa, um não vai existir literalmente sem o outro, promovendo a saúde mental deste indivíduo desde o início da vida. Quando uma mãe superalimenta seu filho ela o está afastando dos seus sentimentos mais íntimos e profundos, respondendo com comida ao choro do bebê, o fazendo associar os momentos de angústia e sofrimento, com comida em excesso.


  
            Entender cada choro ou desconforto do bebê como fome, e sacia-lo através de leite, é impedir que esta criança desenvolvesse seus próprios mecanismos para suportar frustrações. A criança pode segurar o peito não apenas por fome, mas também por estar insegura, por frio, ou simplesmente para ficar pertinho da mãe. Existem choros de dor, desconforto, tristeza, medo, raiva, necessidade de afeto, proteção e fome, portanto a relação de pais e filhos deve ser bastante íntima, a ponto de reconhecer seu bebê.



            Uma das grandes dificuldades da criança obesa é falhar na identificação que faz de si própria, devido à insegurança gerada pela falta de momentos onde houve necessidade em enfrentar angústias e medos, comuns na infância.



            Futuramente esta criança relacionará todos esses sentimentos, sejam eles bons ou ruins, ao ato de comer, e comumente, de forma compulsiva. Fato também relacionado, aquelas mães que acariciam seus bebês com leite, amamentam e quando tem os momentos de higiene e carinhos, delegam essas funções para babás e avós.



            Estes problemas de ordem emocional tornam-se adolescentes que tem medo de se relacionar com sexo oposto. Encontra na obesidade, o refúgio para escapar de mais uma rejeição traumática. Esses indivíduos nunca vão emagrecer, nem com dieta, nem com exercícios físicos, nem com qualquer remédio, pois apresentam “pensamento gordo”, e só será resolvido, após os sentimentos serem corretamente abordados e superados.





A MEDICINA do EXERCÍCIO ACONSELHA: Amamentação é o ato de pôr em prática uma relação de amor entre dois seres.




 Dr. Bruno Noronha (Medicina do Esporte e Fisiologia do Exercício)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

PREVALÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA EM DISCENTES DE MEDICINA




Bruno Tamegão Lopes de Noronha (1), Karla Cynara Pinheiro Lima (1),
 Ana Larissa Pinheiro Muniz (2), Camilo Ferreira Ramos (2).



1) Clínica do Movimento / Pelvic Clinic - Fundação Luiz Decourt, Belém-PA, Brasil

2) Centro Universitário do Pará - CESUPA, Belém-PA, Brasil 

A atividade física é recurso de primeira linha inerente à promoção da saúde e até mesmo de sua recuperação. Amplamente discutidos academicamente os benefícios da prática regular de atividade física, pode ser que acadêmicos multiplicadores do saber, estejam negligenciando à própria prática. Esse estudo verificou a prevalência e fatores associados à prática de atividade física em discentes.

Estudo transversal, casuística de 50 discentes do curso de Medicina da CESUPA - Belém, Pará, com idade de 18 a 40 anos, em 2009. Os dados foram obtidos por meio de questionário próprio e auto-aplicado. Foi definido como prática de atividade física regular, a atividade realizada três vezes por semana ou mais, durante pelo menos 30 minutos e com intensidade moderada, medida por escala de Borg ou frequencímetro cardíaco.

É surpreendente perceber que 80% de jovens acadêmicos da área da saúde, cuidadores do futuro da nação, não praticam atividade física regular, o que pressupõe que não mantenham íntegra sua saúde física e mental, considerando-se a atividade física regular como fundamental ferramenta na promoção e manutenção da qualidade de vida.

A consciência na importância da prática como medida profilática e terapêutica é destacada e mostra a boa preparação para o futuro profissional e tem de ser estimulada em todas as esferas, com a criação de ligas acadêmicas esportivas e competições espalhadas pelo País, aumentando assim a prática esportiva competitiva.

Apresentado no Congresso Médico Amazônico e
Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

MUSCULAÇÃO E PERDA DE PESO


Normalmente quando se toca no assunto de perda de peso, logo se associa as atividades físicas aeróbicas como principal vetor, no entanto a musculação pode e promove perda de gordura corporal com eficiência maior, quando bem treinado e otimizado de forma adequada.

A perda de gordura corporal implica em primeira instância na redução do percentual de gordura e massa gorda, sem afetar o anabolismo muscular; pois em muitos casos, devido a inobservância de fatores metabólicos, laboratoriais, fisiológicos e clínicos o que acontece é um canibalismo de tecido magro, em outras palavras a perda da massa muscular, levando a flacidez e desnutrição proteica.

Dietas radicais ou de extrema restrição nutricional são responsáveis por grande parte da perda de peso em forma de tecido magro. Ao final do processo, por vezes, o percentual de gordura terá aumentado, pois o indivíduo perdeu mais músculos que gordura e a proporção destes terminam por se alterando de forma negativa.

Estudos têm demonstrado que durante uma maratona ocorre consumo exagerado de tecido magro, a fim de gerar energia necessária a demanda metabólica da atividade, sendo que após a prova ocorre o rompimento de várias fibras musculares e até um processo de necrose muscular.

Esta perda de musculatura acarretará em uma queda do metabolismo basal, o qual representa o número de calorias que o organismo consome para permanecer em seu estado vegetativo, ou seja, a quantidade de energia gasta em um dia para os processos de manutenção do organismo.

Partindo deste contexto a musculação se torna um grande aliado no incremento de massa muscular, com consequente aumento de metabolismo basal, aumentando ainda mais a queima calórica de gorduras corporais, que porventura estejam em excesso no organismo.

Muitos acreditam que a perda de gordura será maior através da solicitação aeróbica, porém analisemos o físico de um maratonista e de um velocista de 100 metros rasos e veremos que o sprinter possui uma maior definição muscular, apesar de executar bem menos exercícios aeróbicos que o maratonista, que manifesta uma maior flacidez tecidual generalizada.

Analisando a musculação veremos que ela inibe tanto a perda de musculatura em adultos, sendo que esta ocorre na razão de dois a três quilos a cada década; quanto a queda do metabolismo basal gira em torno de 2 a 5%.

Por conseqüência teremos o aumento da captação e metabolização de gorduras, já que as mesmas irão ser queimadas na musculatura durante o esforço propriamente dito e na fase de regeneração muscular. Quanto maior for a quantidade de musculatura, maior será a necessidade energética e a queima de gorduras, sendo que a musculação pode produzir a perda de 2 kg de gorduras após dois meses de treinamento, concomitante a um aumento de 1,5 kg de músculos.

Obviamente não podemos abrir mão de programas de exercícios aeróbios, porém, estes não devem ser a prioridades em um programa de perda de peso, utilizando-os de três a cinco vezes por semana, com duração de 30 minutos. Pois, caso haja uma grande solicitação aeróbia, o organismo entrará em catabolismo e não desfrutará dos benefícios do exercício de força localizada (musculação).

Os exercícios com peso também melhora e aumenta a massa óssea, estabiliza a musculatura paravertebral e abdominal, reduz os dados laboratoriais /metabólicos alterados, melhora a fração de ejeção do miocárdio e a elasticidade das paredes arteriais, além de reduzir os riscos de ocorrências coronarianas.

Devemos associar exercícios aeróbios, força muscular localizada e alongamentos em um programa de treinamento individualizado e objetivo; de forma a obter-se de maneira mais efetiva os benefícios, sempre minimizando os efeitos colaterais.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA: 
Exercícios de musculação apresentam aspectos biomecânicos
e intensidades de esforço diferentes de acordo com cada praticante.

domingo, 12 de janeiro de 2014

TABUS E SUPERSTIÇÕES ALIMENTARES



O consumo alimentar de uma população encontra-se vinculado aos diversos valores e sentimentos que se relacionam com aspectos da vida cultural, transpondo o ato biológico de comer e preenchendo funções simbólicas na vida dos indivíduos.

Sabe-se que por mais culto e civilizado que um homem seja, no fundo ele é supersticioso e, dentro do campo alimentar esta superstição possui a capacidade de gerar diversas restrições. Estas exclusões alimentares são antigas e descritas desde o início da história da alimentação.

A relação entre a dimensão fisiológica e psicossocial da alimentação determina o aparecimento de restrições alimentares denominadas:

  • TABUS - representam dogmas religiosos, ou seja, restrições vinculadas a fatores de ordem religiosa (algumas religiões não permitem a ingestão de carne);
  • CRENÇAS - supostas ações nocivas de alimentos, as quais são passadas de geração a geração e tornam-se "verdades" culturalmente aceitas (não comer açaí, castanha do Pará e abacate, pois engorda);
  • PRECONCEITOS – são decorrentes de impressões causadas pelas características organolépticas dos alimentos, ou seja, desuso de algum alimento devido a cor ou odor do mesmo (muitos não gostam de maniçoba, sem ao menos ter experimentado).

Muitos livros abordam o assunto destacando inclusive alguns ditados populares muito conhecidos, como por exemplo: “se a moça estiver menstruada e comer abacaxi ou bacuri, sente dor de barriga”, porém sem qualquer embasamento científico.

No cotidiano, conceitos populares sobre a alimentação são construídos, representando a forma mais simples dos indivíduos explicarem a "comida" e as necessidades do corpo a partir da forma como o mesmo se comporta à ingestão do alimento.

Ressalta-se que restrições alimentares podem não interferir no estado nutricional de um indivíduo, como por exemplo, quando o mesmo não consome vitamina de fruta, mas utiliza frutas, leite e derivados separadamente. No entanto, restrições específicas em determinados períodos críticos da vida, onde os indivíduos encontram-se mais vulneráveis (como na infância, adolescência, gestação, idosos), geram repercussões sobre o estado de saúde que podem ser irreversíveis.

O ensino de bons hábitos alimentares é de máxima importância, tanto para as populações carentes (destituídas do saber e em condições financeiras inadequadas), bem como para as comunidades que convivem com a abundância. Deve-se, no entanto, intervir na alimentação considerando-a como representação dos fatores, e compreendendo o universo de seus significados.

SALADA DE CENOURA, MAÇÃ E LARANJA
Ingredientes:
  • 01 laranja
  • 02 maçãs cortadas em finas fatias
  • 02 colheres de sopa de suco de limão
  • 02 xícaras de chá de cenoura ralada
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 04 colheres de sopa de iogurte
  • 03 colheres de sopa de azeite de oliva
  • 01 colher de sopa de salsinha picada
  • 01 colher de sopa de cebolinha picada.

Modo de Preparo:
  • Descasque e tire a pele da laranja. Separe em gomos. Molhe as fatias de maçã no suco de limão. Misture numa saladeira a cenoura, a laranja, as maçãs, sal e pimenta. Adicione o iogurte, a salsinha e a cebolinha. Misture e sirva.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA: 

Cuidado com informações erradas certifique-se sempre com seu médico.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

OVERTRAINING – EXCESSO DE TREINAMENTO



Além do talento individual, faz parte do projeto para obtenção do sucesso no esporte, o treinamento físico planejado. Atletas, tanto profissionais quanto amadores, dedicam horas de sua preparação aos exercícios físicos e sentem que, com o aprimoramento do condicionamento físico, tendem a adquirir um melhor desempenho na sua modalidade esportiva. Contudo, esta relação não é diretamente proporcional, ou seja, muitos atletas que exageram na preparação física, começam a verificar uma redução no seu desempenho atlético.

Na literatura internacional termos como overfatigue, overstrain, staleness, são utilizados para definir a Síndrome induzida pelo excesso de treinamento. É importante que seja feita a diferenciação de fadiga pós - treinamento, que é um evento normal, secundário ao treinamento intenso, associado a um aumento da carga de trabalho, onde o indivíduo consegue se recuperar, estando apto a se exercitar novamente após um período de descanso.

Algumas das causas mais importantes da Síndrome por excesso de treinamento são:

  • Intenso trabalho físico, de alta intensidade e breve descanso;
  • Mudanças abruptas ou excesso na carga de treinamento;
  • Repouso e recuperação pós – treino inadequados;
  • Alimentação e Suplementação nutricional deficitários;
  • Doenças Infecciosas;
  • Estresse psicológico, ansiedade e depressão;
  • Fatores externos, tais como processos de seleção e proximidade de competições.
É importante salientar que não apenas atletas profissionais estão sujeitos a este mal; os atletas inexperientes, que treinam sem o auxílio e a orientação especializada e os que pouco ou nunca praticaram atividade física são, com certeza, mais sujeitos a desenvolver a doença.

Uma queda real no desempenho atlético é a primeira queixa detectada, cansaço muscular, insônia, pesadelos, perda da libido, desânimo, euforia, depressão, são sinais de alerta para que se avaliem as condições em que se está desenvolvendo um treinamento físico.

A Síndrome de Overtraining é a fase final de um processo evolutivo que começa com a fadiga pós-treino. Desde que adequadamente manejada, esta fadiga é reversível, ocorrendo supercompensação e melhora do estado geral e físico. Se não adequadamente trabalhada, segue-se a sintomatologia até a instalação de um quadro clínico crônico de redução do desempenho.

Como em toda situação indesejada, a melhor abordagem em se tratando de Overtraining é a sua prevenção. Isto pode ser feito através da estruturação de um Programa de Treinamento Individualizado que permita níveis adequados de esforço e repouso.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA:
Antes de iniciar um programa de atividades físicas,
procure orientação para evitar complicações.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DICAS PARA USO CORRETO DA SAUNA



Não há necessidade de fazer como os finlandeses que organizam reuniões e encontros dentro de saunas, mas este é um excelente aliado para incrementar um programa de treinamento esportivo. O ar quente favorece na liberação de toxinas indesejáveis e no relaxamento muscular com conseqüências precoces e tardias na homeostase.

Se você ainda pretende realizar um tratamento de beleza, a sauna pode ser grande aliada, pois ocorre uma maior irrigação das células da pele e cabelos, portanto favorecendo a absorção de cremes e óleos essenciais, além de ampliar a renovação e tecidual na epiderme.

Com tantas vantagens, dá até vontade de entrar na sauna e não mais sair, mas vá com calma calor demais pode ser perigoso para alguns, o que se torna desaconselhável para quem apresenta os seguintes problemas: doenças cardíacas, diabetes, inflamações agudas, cirurgia recente, implante de colágeno no rosto, varizes, reumatismo.

Não importa se no clube, na academia ou em casa; se a sauna estiver limpa e com temperatura agradável e regulada, fique com as dicas, desintoxique-se através do suor e aproveite!

No Brasil encontram-se dois tipos de sauna: seca e vapor, observe o que cada uma pode realizar por você:

SECA
  • provoca suor, ajuda eliminação de toxinas;
  • melhor para ação de cremes e máscaras, pois deixa poros livres;
  • relaxamento capilar;
  • evitar em asmáticos, que reagem mal ao ar seco.


A VAPOR: 


  • diminui o diâmetro dos poros, indicada para peles oleosas;
  • remoção de células mortas;
  • melhora respiração;
  • ajuda na eliminação de toxinas e relaxamento muscular;
  • sensação de calor maior, pois o suor não evapora.

Abaixo alguns conselhos úteis na hora de usar a sauna:
  1. Tome uma boa chuveirada de corpo inteiro, completando com alguns copos de água.
  2. Primeiro na sauna úmida, com uma toalha de algodão limpe todo o corpo.
  3. Intercale com banhos usando chuveiro dentro da própria sauna.
  4. Não ultrapasse dos seus limites dentro da sauna, algo em torno de 10 a 15 minutos.
  5. Após ter passado os cremes e óleos no corpo, retire os excessos do corpo e entre na sauna seca.
  6. Fique em torno de 10 minutos e saia para relaxar com uma boa massagem corporal.
  7. Beba mais alguns copos de água para repor as perdas hídricas, evitando desidratar-se.
  8. Sente-se sobre uma toalha para evitar alergias ou infecções.
  9. Não entrar na sauna após ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas, uso de diuréticos, estômago cheio, logo após o exercício físico, lentes de contato e não durma durante a aplicação da sauna.
  10. Faça um check-up completo antes de se submeter aos banhos de sauna.
  11. Não deixe crianças desacompanhadas na sauna.
  12. Especialistas aconselham em torno de dois dias a duas semanas para realizar nova sessão, no entanto isso é uma percepção pessoal de cada praticante, podendo fazer até diariamente em alguns casos específicos.
  13. Nunca faça competição de permanência dentro da sauna.
  14. Não espere seu corpo pedir socorro (vermelhidão da pele, tonturas, palpitações).
  15. Use a sauna para seu benefício, não ultrapasse seus limites.
A MEDICINA do EXERCÍCIO ADVERTE: 
Fazer sauna não emagrece, só faz você perder
peso corporal por redução hídrica.

sábado, 4 de janeiro de 2014

DICAS PARA ESCOLHER UMA BOA ACADEMIA


Desde a década de 80 que o fenômeno de atividade física em academias se tornou uma excelente opção de pratica de exercícios regulares e com monitoramento adequado, do ponto de vista físico e de saúde principalmente. 

Porém no meio de tantas opções, o que parece fácil, torna-se um problema na hora de optar que academia frequentar.

 O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) sugere algumas orientações básicas a quem pretendem iniciar programa de atividade física supervisionada em academia de ginástica. Elas são em forma de questionário:
  1. A academia oferece serviço de avaliação médica e física para todos os alunos?
  2. Os instrutores da academia são todos formados em Educação Física e fazem periodicamente cursos de primeiros socorros e ressuscitação cárdio - pulmonar?
  3.  Todas as atividades oferecidas são acompanhadas/ monitoradas por instrutor?
  4. Todos os alunos recebem instruções adequadas sobre todos os equipamentos?
  5. Os equipamentos disponibilizados são de boa qualidade e conservação?
  6. Existe variedade de equipamentos?
  7. Existe nas aulas o cuidado especial com a dosagem da intensidade, aquecimento, esfriamento e alongamento?
  8. Existe um regulamento interno que englobe orientações e procedimentos de segurança por escrito?
  9. Este regulamento é seguido?
  10. A academia oferece armários individuais, onde seus pertences possam ser guardados com segurança?
  11. Existem bebedouros bem posicionados, permitindo fácil acesso a água a qualquer momento?
  12. Os vestiários são limpos, espaçosos, seguros e bem ventilados?
  13. A academia oferece estacionamento conveniente e adequado?
  14. A academia fica perto de sua casa ou do trabalho?
  15. Existe serviço de child-care (puericultura – recepcionista infantil) disponível?
  16. Como é o atendimento? As pessoas são cordiais, amáveis e profissionais?
  17. Existe algum acompanhamento inicial ou introdutório a cada aluno?
  18. A academia permite aula grátis experimental?
  19. As aulas têm diferentes níveis? Algum deles é apropriado a para você?
  20. Como é o ambiente? Você se sentiria a vontade frequentando esta academia com outros alunos/ amigos?

Se você já frequenta alguma academia, aproveite para pontuá-la. Caso ainda esteja por se matricular observe cuidadosamente para não cometer equívocos, e lembre-se de que sempre é tempo de mudar e melhorar.

Leve sempre em consideração suas preferências e conveniências, afinal o tempo é seu e o treino depende deste tempo que você disponibilizará.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA:
Um programa de treinamento erroneamente conduzido
e mal orientado é pior que o sedentarismo!