terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ESTRESSE - FONTE DE CURA


O estresse nos coloca de frente com um imenso paradoxo, uma espécie de o médico e o monstro, que tanto pode curar como matar. Todos estão familiarizados com as consequências físicas e mentais negativas desencadeadas pelo medo, raiva, pressão de prazos, danos corporais ou reações alérgicas. As pessoas que não conseguem se adaptar a esse estresse podem adoecer e até morrer.


Na realidade, muitos médicos, inclusive eu, acreditam que o mau estresse, de uma forma ou de outra, reside no âmago de muitos de nossos problemas de saúde; assim como pode apresentar-se como importante aliado no combate de diversas moléstias.


Em suas manifestações positivas, o estresse propicia uma fonte ilimitada de força interior, o desafio, é minimizar os danos à saúde causados pelo estresse negativo e, ao mesmo tempo liberar a energia benéfica, produtiva, do estresse positivo.


A cura pelo estresse parece ser a forma mais eficiente para esse desafio. Não há como eliminar todo o mal estresse, porque isso é impossível. A ameaça à saúde reside não no estresse em si, mas no modo como você reage a ele. Então, sua meta deve ser, paradoxalmente: aceitar o mal estresse como inevitável e, mesmo assim, desenvolver resistência física e mental que lhe permita reagir positivamente e até mesmo fazê-lo agir a seu favor.


Ações e pressões externas podem causar inúmeros estresses em nível molecular no organismo. Quanto mais pudermos alcançar um equilíbrio saudável com essas forças, menor será o risco de doenças. A aptidão física, além de alguns mecanismos espirituais e psicológicos para lidar com situações difíceis, reduz o estresse fisiológico e o risco de contrair doenças.


Grande parte de nossas reações ao estresse de forma prejudicial à saúde advém do fato de tentarmos controlar o que está fora de nosso controle. Quando se é lançado em situações extremas, de grande pressão e com consequências perigosas, é difícil permanecer calmo. A maioria de todos os problemas vem da incapacidade de administrar com êxito os relacionamentos estressantes.


Para viver bem e muito tempo, com o máximo de paz interior, você deve viver cada momento; renunciar algumas metas, a fim de alcançá-las no futuro; acreditar em seus potenciais e aprender a controlar os conflitos.


É impossível alcançar a harmonia em qualquer situação, sem a presença do conflito. Você tem a obrigação de buscar o conflito controlado e especialmente uma boa solução, isso significa liberdade para discordar, argumentar e confrontar, e, no entanto fazê-lo de tal forma que as palavras e ações não se transformem em armas de destruição. O conflito controlado é o tempero da vida, o estresse não pode e não deve ser evitado, mas pode e deve ser controlado.


A pesquisa médica continua acumulando evidências de que os exercícios físicos regulares ajudam na redução do estresse. Em estudo da Universidade de Utah e da Universidade John Hopkins, casais que aprenderam e aplicaram algumas regras de discussão equilibrada, descobriram que a pressão arterial declinou em maridos hipertensos e o estado emocional de esposas nervosas, também se estabilizou.


Pessoas que não nutrem seus momentos individuais importantes em geral se tornam vítimas de estafa, depressão, aridez espiritual; refletindo consequentemente em seus problemas médicos específicos, como hipertensão, doenças cardíacas, diabetes. Ë provável que essas pessoas morram bem antes do tempo, bem antes que seu potencial genético permitiria que vivessem.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA:
Controle seu estresse e inicie um programa de Atividade Física.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER


Muito se tem discutido a respeito das drogas utilizadas no tratamento da obesidade. Alguns especialistas são contra o uso de certas drogas, bem como, alertam para o abuso que muitos indivíduos, ou mesmo profissionais não especialistas, continuam prescrevendo sem responsabilidade.

É comum que uma pessoa que deseja emagrecer, procure a farmácia em busca de uma solução rápida, como se tomar determinado “remédio” fosse o necessário para alcançar o seu peso ideal, achando que, se deu certo com um “colega” terá bons resultados também consigo.

Porém por trás dessa ilusória e rápida perda de peso, se escondem efeitos colaterais e insucesso. Hoje, entre os especialistas, e várias pesquisas mostram isso, que somente o uso de drogas para emagrecer não é suficiente para uma perda de peso permanente, saudável e eficiente.

A obesidade é multifatorial, e num plano de perda de peso devem estar envolvidos: mudança de hábitos alimentares, atividades físicas regulares e modificações no comportamento.

Por outro lado, já está bem estabelecido que em indivíduos muito obesos, com complicações de saúde, há uma forte indicação para o uso de drogas para perda de peso.

Somente médicos, podem prescrever alguma droga para um paciente obeso, fundamentando a sua escolha em rígidos critérios clínicos para a definição correta de qual medicamento usar, bem como qual paciente deve ou não se beneficiar desse tipo de tratamento, baseando sua decisão em evidências científicas comprovadamente seguras.

O Royal College of Physicians da Inglaterra recomenda que medicamentos para emagrecer sejam utilizados somente por adultos com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 30, após criteriosa avaliação médica e que tenha falhado na perda de 10% de seu peso através das medidas básicas de reeducação alimentar.

Ou seja, o primeiro passo para o efetivo emagrecimento é o trio que compreende uma combinação de dieta exercício e mudança de comportamento.

O Consenso Latino-americano em Obesidade preconiza que o tratamento medicamentoso pode ser aplicado quando: presença de risco para o paciente (Dislipidemias, Diabetes, Hipertensão Arterial, Transtornos articulares e da coluna) e quando o tratamento convencional (reeducação alimentar + dieta) não obteve êxito.

Mantém ainda como premissas: a medicação não deve ser o único meio de tratamento, deve estar focada para o tratamento geral do paciente e não exclusivamente para a redução do peso, e sempre deve ser prescrita e acompanhada por um médico especialista.

Os fármacos para o combate a obesidade se dividem basicamente em 03 grupos principais, de acordo com seu mecanismo de ação, atuando:

  • Sobre o sistema nervoso central modificando o apetite ou a conduta alimentar;
  • Sobre o metabolismo, incrementando a termogênese;
  • Sobre o sistema gastrointestinal, diminuindo a absorção de gorduras.
Diversos efeitos colaterais podem surgir no decorrer do tratamento, tais como: insônia ou sonolência, boca seca e amarga, suor excessivo, palpitações, gastrite, constipação intestinal ou diarréia, hipertensão arterial, diminuição do desejo sexual, ansiedade, dor de cabeça, interferência na absorção de determinadas vitaminas e oligoelementos.

Além dessas drogas, outras substâncias são usadas, como ansiolíticos, diuréticos, fibras, fitoterápicos, fórmulas manipuladas, fórmulas naturais, hormônio do crescimento e hormônios tireoidianos. Outras duas substâncias vêm sendo estudadas, e pesquisas têm sido feitas em humanos para testar e comprovar sua real efetividade são elas a Leptina e a Colecistocinina.

A MEDICINA DO EXERCÍCIO ADVERTE: Obesidade é doença, mas tem cura.
Dr. Bruno Noronha (Medicina do Esporte e Fisiologia do Exercício)
           


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SUPLEMENTAÇÃO EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA


Os suplementos alimentares podem suprir necessidades nutricionais e melhorar o rendimento das atividades físicas. Eles são produzidos a partir dos próprios alimentos e seu consumo no país envolve principalmente a faixa etária dos 18 aos 35 anos.

É importante não confundir o suplemento alimentar, seja ele proteico ou vitamínico e mineral, com o anabolizante, que deve ser utilizado para prevenir e tratar problemas ligados ao hormônio sexual masculino ou do crescimento.

De acordo com pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo, 65% dos jovens que frequentam academias recorrem aos suplementos alimentares. Mas sua utilização não se restringe a esse grupo.

Esses suplementos são, geralmente, compostos orgânicos e, dependendo da dose ministrada, podem ter ação farmacológica.

É algo que vai além da cota diária necessária e dependendo dos níveis de ingestão, os suplementos podem servir como remédio natural no combate a problemas comuns do organismo, como falta de produtividade, sonolência e osteoporose.

No entanto, a recomendação de um especialista é fundamental.

Ninguém deveria fazer uso de um suplemento sem que um profissional da saúde fosse consultado. O médico, inclusive, caso sejam necessárias exames específicos e doses farmacológicas, é quem irá prescrevê-las.

As substâncias presentes nos suplementos são bioativas e, por isso, causam algum impacto no organismo do indivíduo.

Desta forma, apesar de ajudar a complementar a dieta diária de uma pessoa saudável, o consumo do produto não deve substituir refeições e nem servir como dieta exclusiva.

O impacto, que a indústria normalmente vende como benéfico, a depender da avaliação do indivíduo, do seu tipo metabólico, da fase do ciclo da vida em que ele está, pode fazer com que a suplementação não seja indicada.

Essa contraindicação está ligada à possibilidade desse indivíduo desenvolver alguma doença ou desregulação do sistema metabólico.

Algumas pessoas costumam confundir suplementos e anabolizantes. Uma diferença essencial: Os anabolizantes são, em geral, derivados de testosterona, que podem ter análogos sintéticos do hormônio, então são substâncias de natureza completamente distintas.

Vale lembrar que a pessoa que faz uso indiscriminado de anabolizantes, sem o foco no tratamento de doenças, está sujeita a desenvolver hipertensão, acne e problemas cardíacos, entre outros.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

MITOS E VERDADES SOBRE A SAÚDE DA PRÓSTATA - PREVENÇÃO ACIMA DE TUDO


Andar de bicicleta prejudica a próstata?

O hábito de pedalar por várias horas, sem intervalos, pode comprimir os vasos sangüíneos e os nervos envolvidos com a irrigação e a inervação do pênis. Essa compressão, no entanto, não está relacionada com o câncer de próstata, mas pode ocasionar problemas de ereção. Vale lembrar que o uso de selins mais anatômicos e o estabelecimento de pausas entre grandes pedaladas resolvem facilmente a questão. O hábito de pedalar pode provocar sim uma elevação do PSA, o que não significa que haja um problema da próstata, mas somente uma alteração do exame, decorrente da atividade física.



E usar calças justas?


Não existe nenhuma correlação entre doenças da próstata e o uso de calças justas. Dependendo do modelo da peça, o máximo que isso pode provocar é desconforto.



Existe relação entre a testosterona e o câncer de próstata?


Da mesma forma que o estrógeno - o hormônio sexual responsável pelas características femininas - geralmente está por trás do câncer de mama, a testosterona, que confere ao homem as características masculinas, também tem relação com o crescimento de um tumor de próstata. Não há evidências de que o uso de Testosterona como reposição hormonal desencadeie o desenvolvimento de um tumor na próstata. No entanto, se o tumor já existir, haverá aumento da sua presença no organismo. Daí o uso indiscriminado de anabolizantes, que nada mais são do que testosterona sintética, pode ser prejudicial à saúde da glândula.



Por que a dosagem de PSA não substitui o exame de toque retal?


Embora o nível de PSA no sangue aumente quando ocorrem alterações malignas nas células da próstata, a realização isolada desse exame pode deixar passar até 15% dos tumores na glândula. Acontece que muitos casos podem surgir inicialmente como um nódulo, como um endurecimento ou, ainda, como uma assimetria na próstata, formações que o exame de toque retal identifica com facilidade.



O aumento da próstata é sinônimo de câncer?


Não. Muitas vezes, é possível que o aumento da glândula seja decorrente de um tumor benigno, conhecido como hiperplasia benigna da próstata. Contudo, os homens que possuem esse transtorno também estão sujeitos às alterações celulares que dão origem ao tumor maligno da próstata. Ou seja, as duas condições podem até coexistir, mas a hiperplasia não se transforma em câncer.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

AYURVEDA – MEDICINA TRADICIONAL INDIANA


Para quem quer saber um pouco mais sobre esta técnica:

A ciência Ayurveda começou há cerca de 6 mil anos, na Índia. Em linguagem sânscrita, Ayurveda (ou Ayurvédica), traduzindo literalmente, Veda significa “o conhecimento”, o saber; Ayur (ou Ayu) “vida”, indicando assim “o conhecimento da vida humana”.

A massagem Ayurvédica é uma técnica de massagem holística que favorece a integração, o equilíbrio e o intercâmbio dinâmico entre a mente e o corpo.
Uma boa massagem pode ajudar em nível físico funcional: 

  • pele ficar com um lustro formoso;
  • tonificar e relaxar os tecidos musculares subcutâneos, nutrindo assim a pele e formando curvas harmônicas no corpo;
  • aumentar a temperatura corporal, facilitando a circulação;
  • incrementar o fluxo de oxigênio e eliminação de toxinas do corpo;
  • incrementar a resistência corporal ao elevar o sistema imunológico;
  • abrir os canis do corpo, possibilitando um fluxo sem obstáculos da energia vital;
  • dar ao corpo uma sensação de leveza, agilidade e energia;
  • flexibilizar a coluna, melhorando a comunicação nervosa aos órgãos e demais partes do corpo;
  • aumentar o vigor e vitalidade sexual;
  • ativar a concentração e a vivacidade mental;
  • rejuvenescer e preservar as propriedades da juventude.
Em nível mental:
  • afirmar a auto-estima, criar confiança, abertura mental, segurança e concentração;
  • libertar emoções bloqueadas;
  • produzir relaxamento, produzir pensamentos positivos e consciência de todo o corpo.

É um método de tratamento corporal de deslizamentos e alongamentos, auxiliado por óleos vegetais e essências que estimula os músculos e a circulação, libertando as toxinas presas aos músculos e tecidos.

Através de toques profundos com mãos, cotovelos e pés, a massagem Ayurvédica propicia um re-alinhamento postural, alívio de tensões (por vezes crônicas) no corpo físico, fortalece o sistema imunológico, tem efeitos anti-stress e anti-depressivos.

Proporciona uma maior flexibilidade do corpo e mobilidade nas articulações, possibilitando o circuito livre da energia vital.
É indicado ainda para caso de dores musculares, enxaquecas, dores reumáticas, problemas de coluna, má postura, fortalecimento do sistema imunológico, stress, depressões, etc.

Normalmente as pessoas que recebem sessões de massagem Ayurvédica, experimentam uma grande sensação de bem-estar, relaxamento, tranqüilidade, sono profundo e um novo ânimo. 



A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA:
Faça do seu alimento o seu remédio.
                

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO


O Hormônio do Crescimento (GH) é produzido pela glândula hipófise e apresenta diversas funções na formação e manutenção celular, consequentemente tem íntima relação com bem-estar e qualidade de vida. Existem formas sintéticas desta substância no mercado, entretanto apresentem alguns efeitos colaterais.
As formas naturais de produção de GH podem ser desde o exercício físico regular, o padrão alimentar mais saudável, além do uso de aminoácidos, vitaminas e pró-hormônios.

O GH tem um efeito positivo na imunidade ao estimular mecanismos de defesa inespecíficos mediados por leucócitos, aumentando a produção de imunoglobulinas e estimulando a formação de linfócitos, efeitos esses observados em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), pacientes com tipos diversos de câncer em uso de quimioterapia, indivíduos com baixa resistência geral (resfriados frequentes, indisposição para o trabalho, perda ou aumento exagerado de apetite).

O emprego coadjuvante de GH em nutrição tem mostrado benefícios em situações críticas, como intervenções cirúrgicas de grande porte, pacientes de grandes acidentes, infecções e doenças crônicas; ao se associar o uso do GH e um aumento da síntese protéica, efetivamente conseguimos um menor tempo de hospitalização e propiciando uma rápida recuperação do paciente.

O Hormônio do Crescimento atualmente está sendo muito utilizado como auxiliar na manutenção do estado de saúde, evitando diversas patologias ( ex. Osteoporose, Diabetes ), tratando outras doenças ( ex. Câncer, Distúrbios Intestinais ), diminuindo os níveis de stress, aumentando a disposição para realização das tarefas diárias, além de modelar o corpo de acordo com os padrões estéticos.

Os custos do tratamento continuam altos, contudo mais acessíveis ao paciente, devido a descoberta de novas formas alternativas para incrementar o aumento na produção orgânica de GH. Hoje existem algumas maneiras mais simples para a obtenção e manutenção de um melhor estado de saúde, relacionado ao crescimento muscular geral.

Atualmente estudos vêm sendo realizados no sentido de produzir o GH dentro de sementes modificadas em laboratório, para que se alcance um produto com alto poder de ação, de custo mais baixo e quase sem efeitos indesejáveis ao organismo.

Para a obtenção de resultados melhores é necessário que esteja associado uma boa alimentação, repouso adequado, considerando que o indivíduo durma cedo, antes das 22hs, para que haja um aumento na síntese de GH, que pode ser mais elevada se suplementarmos com alguns aminoácidos (ex. Arginina e Ornitina).

Esta utilização de substâncias que influenciam na síntese de proteínas e na secreção de GH, tem apresentado grandes descobertas e influenciado crescentemente em novas pesquisas. Basicamente estes aminoácidos atuam sobre a porção anterior da Hipófise, fazendo com que esta aumente naturalmente a produção de Hormônio do Crescimento. A utilização destas substâncias deverá ocorrer sem que haja competição com outros aminoácidos, pois haverá redução da estimulação hipofisária.

A utilização de Arginina e Ornitina deverão ser realizadas com a prescrição e o acompanhamento de um médico, devendo ocorrer em um estado de jejum de pelo menos 03hs, para que não ocorra competição com os aminoácidos da dieta.

Para uma perfeita nutrição esportiva, não basta somente utilizar os suplementos, pois estes devem estar associados a protocolos físicos e nutricionais adequados, considerando uma avaliação clínica e física realizada antes do início do tratamento.


A MEDICINA DO EXERCÍCIO RECOMENDA: 
Realize exames antes de iniciar um programa de atividade física.