quinta-feira, 26 de setembro de 2013

LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS SEDES DOLOROSAS NOS MEMBROS INFERIORES APÓS PARTIDAS DE FUTEBOL EM ATLETAS PROFISSIONAIS.

INQUIRY ABOUT THE MAIN PAIN ZONES OF THE INFERIOR MEMBERS AFTER THE SOCCER GAMES IN PROFESSIONAL ATHLETES.
BRUNO TAMEGÃO LOPES DE NORONHA
CAMILO FERREIRA RAMOS
FILIPE CUNHA DE SOUSA DONZA
ANTÔNIO CARLOS ALVES SENA JÚNIOR
SARAH CRESTIAN CUNHA


Introdução: Lesões em membros inferiores são problemas habituais em jogadores profissionais de futebol em todo o Mundo. 

Dores crônicas de pequena intensidade são enfrentadas pela quase totalidade dos atletas, consideradas “normais”, não recebendo tratamento. 

O grande número de horas de treinamento e de partidas os leva a desgaste físico acentuado, necessitando de tratamento específico para evitar complicações e maximizar sua performance. 

Objetivo: Identificar as principais sedes dolorosas nos membros inferiores de jogadores profissionais após partidas de futebol. 

Método: Realizou-se estudo prospectivo, transversal e qualitativo, através de protocolo de pesquisa, em entrevistas individuais de 106 jogadores profissionais de futebol do Campeonato Paraense de 2008. 

Resultados: A idade e o tempo médio como atletas foram respectivamente de 23,8 e 4,6 anos. 15,1% dos atletas estavam lesionados, com lesões ósteo-articulares em 81,2%. 65,4% dos pesquisados afirmaram sentir dor. 

A caracterização predominante dessa dor foi de freqüência “às vezes” (61% dos casos), e escala média 4,8 (onde: 0 = sem dor e 10 = dor insuportável). 

As sedes dolorosas mais freqüentes foram as coxas, com dores em coxa-posterior em 41 atletas e 11, na ântero-medial, seguidas pelas panturrilhas. Essa dor não se irradiava em 80% dos casos, sendo evocada em 57% das vezes, de início súbito em mais da metade dos entrevistados. 

Nove em cada dez atletas com dor afirmaram esta ser do tipo intermitente, prevalecendo o “dolorimento”. 

Ao relacionar dores com posição de jogo do atleta, obteve-se: Goleiros, Zagueiros e Laterais com dores de média 4,5 em coxa-posterior e tornozelos; Volantes, 5,5 em coxa posterior, panturrilha e joelho; Meias, com 4 de intensidade média de dor, em coxa, panturrilha e tornozelo; e Atacantes, média 4 em coxa (80% das queixas). 

Afirmaram também que as dores interferem no seu desempenho em campo, quando os jogos são realizados numa freqüência Domingo – Quarta-feira – Domingo

Conclusão: Há alta incidência de dor pós-jogo entre os futebolistas do Pará, sendo a coxa-posterior sua principal localização.

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