INQUIRY ABOUT THE
MAIN PAIN ZONES OF THE INFERIOR MEMBERS AFTER THE SOCCER GAMES IN PROFESSIONAL
ATHLETES.
CAMILO FERREIRA RAMOS
FILIPE CUNHA DE SOUSA DONZA
ANTÔNIO CARLOS ALVES SENA JÚNIOR
SARAH CRESTIAN CUNHA
Introdução: Lesões em membros
inferiores são problemas habituais em jogadores profissionais de futebol em
todo o Mundo.
Dores crônicas de pequena intensidade são enfrentadas pela quase
totalidade dos atletas, consideradas “normais”, não recebendo tratamento.
O grande
número de horas de treinamento e de partidas os leva a desgaste físico
acentuado, necessitando de tratamento específico para evitar complicações e
maximizar sua performance.
Objetivo:
Identificar as principais sedes dolorosas nos membros inferiores de jogadores
profissionais após partidas de futebol.
Método:
Realizou-se estudo prospectivo, transversal e qualitativo, através de
protocolo de pesquisa, em entrevistas individuais de 106 jogadores profissionais de futebol do Campeonato Paraense
de 2008.
Resultados: A idade e
o tempo médio como atletas foram respectivamente de 23,8 e 4,6 anos. 15,1% dos
atletas estavam lesionados, com lesões ósteo-articulares em 81,2%. 65,4% dos pesquisados afirmaram sentir dor.
A
caracterização predominante dessa dor foi de freqüência “às vezes” (61% dos
casos), e escala média 4,8 (onde: 0 = sem dor e 10 = dor insuportável).
As sedes
dolorosas mais freqüentes foram as coxas, com dores em coxa-posterior em 41
atletas e 11, na ântero-medial, seguidas pelas panturrilhas. Essa dor não se
irradiava em 80% dos casos, sendo evocada em 57% das vezes, de início súbito em
mais da metade dos entrevistados.
Nove em cada dez atletas com dor afirmaram
esta ser do tipo intermitente, prevalecendo o “dolorimento”.
Ao relacionar dores
com posição de jogo do atleta, obteve-se: Goleiros, Zagueiros e Laterais com
dores de média 4,5 em coxa-posterior e tornozelos; Volantes, 5,5 em coxa
posterior, panturrilha e joelho; Meias, com 4 de intensidade média de dor, em
coxa, panturrilha e tornozelo; e Atacantes, média 4 em coxa (80% das queixas).
Afirmaram
também que as dores interferem no seu desempenho em campo, quando os jogos são
realizados numa freqüência Domingo –
Quarta-feira – Domingo.
Conclusão:
Há alta incidência de dor pós-jogo entre os futebolistas do Pará, sendo a
coxa-posterior sua principal localização.
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