quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS LESÕES EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM ACADEMIAS DE GINÁSTICA EM BELÉM - PA

NORONHA, B.T.L.1; LIMA, K.C.P. 1; MUNIZ, A.L.P.2; RAMOS, C.F.3
1- Fundação Luiz Dècourt – Clínica do Movimento, Belém (PA). 2- Centro Universitário do Pará. 3- Universidade do Estado do Pará.

As lesões no meio dos praticantes de atividade física e atletas é uma realidade frequente. Porém, especialmente nos amadores e sem orientação, a maioria delas poderia ser prevenida primária ou secundariamente.

Há ainda a mentalidade do overtraining e da exaustão como forma de aprimoramento do exercício, que parecem colaborar para o surgimento de lesões.

O objetivo deste estudo foi observar a epidemiologia das lesões físicas em praticantes de atividade física em academias de Belém-PA.

Estudou-se de forma transversal, descritiva e observacional, sendo a casuística composta de 100 sujeitos, abordados aleatoriamente em academias de Belém e pesquisados por meio de protocolo próprio nos meses de setembro a novembro de 2009.

Encontrou-se igualdade da prevalência dos sexos e a faixa etária foi entre 18-45 anos (±9,1). 92% dos pesquisados alegaram realizar atividade física sem orientação médica e nenhum procurou um médico a fim de avaliar a aptidão para atividade física antes de iniciar a prática. 80% do total apresentaram histórico de pelo menos uma lesão associada à prática da academia.

Assim divididos: cervico-lombalgias (30 casos), lesões musculares (20 casos), lesões nos joelhos (13 casos). 28 pacientes referiram sintomas característicos de desnivelação pressórica ou sinais de Heat-Stroke, e 10 indicaram asma induzida pelo exercício.

A prática de atividade física sem orientação médica pode ser deletéria a curto, médio e longo prazo, sendo essencial o acompanhamento antes e durante o tempo de prática dos exercícios.

Deve ser enfatizado nos meios esportivos e de academias a importância da adequada avaliação, a fim de prevenir agravos.


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