NORONHA, B.T.L. ; LIMA, K.C.P. ; SANTOS, A.L.M. ; MARQUES, N.N. ; SIMÕES, V. R.
F.; ROCHA, E. C.
Apresentado no Congresso Brasileiro de Medicina do Esporte e Congresso Médico Amazônico.
Problemas físicos que podem
acometer crianças e adolescentes e que têm início na fase de crescimento
constituem fator de risco para disfunções de coluna vertebral irreversíveis na
fase adulta. Dados epidemiológicos apontam para uma alta prevalência de
alterações posturais de coluna nessa faixa etária.
Este estudo teve como objetivo
verificar a incidência de alterações posturais em coluna vertebral em escolares
de 10 a 16 anos do município de Belém, PA. Foi feito um estudo descritivo e transversal,
no período de 2008 a 2009, incluindo 50 estudantes de escola pública e 50
alunos de escola particular.
Os sujeitos da pesquisa foram submetidos à
avaliação do desvio postural através do simetógrafo. Com esse aparelho pode-se identificar os desvios
posturais mais evidentes, por meio da observação de pontos anatômicos
específicos (acrômios, cristas ilíacas, côndilos, maléolos) que permitiram
identificar as possíveis assimetrias decorrentes desta alteração postural.
Os
alunos que apresentaram desvio postural foram ainda questionados sobre a
presença de sintomas (dor nas costas, ombro). Entre os 50 alunos da escola
pública 35 (70%) apresentaram desvio postural, sendo que destes 22,9% (8) eram
sintomáticos. Dos alunos da escola particular 38 apresentavam desvio postural e
destes 31,6% (12) eram sintomáticos.
Portanto, há importante prevalência de
desvios posturais entre os escolares do município de Belém-PA.
Uma vez que a idade
escolar compreende a fase ideal para recuperar disfunções da coluna de maneira
eficaz, tornam-se importantes campanhas de promoção de saúde que objetivem a
adoção de estilos de vida e posturas mais saudáveis, incluindo a prevenção e o
tratamento das alterações posturais.
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