quinta-feira, 18 de julho de 2013

IMERSÃO EM GELO PARA RECUPERAÇÃO EM ATLETAS

Recentemente um estudo que tratou dos efeitos da Imersão em Gelo e encontrou resultados que podem modificar a posição de muitos especialistas que ainda utilizam desse processo para maximizar o processo de recuperação pós-treinamentos ou jogos de sua equipe.

Bastante difundido no meio esportivo, a imersão em água gelada (1°C a 15°C) por algum tempo, se tornou parte quase obrigatória no dia a dia dos jogadores de futebol e depois em outras modalidades.

Embora sua efetividade com fim recuperativo para a musculatura pós-exercício ainda necessita de evidências científicas, vários estudos tentam avaliar os efeitos dessa prática sobre vários marcadores sanguíneos, mas ainda sem conclusões definitivas.

Com isso, a ideia dos especialistas de que os jogadores após treinos intensos, tenham que serem submetidos ao famoso “banho gelado” possa ser direcionada a outros métodos de recuperação mais viáveis e eficazes.

O estudo foi direcionado aos efeitos da Crioterapia de imersão sobre a remoção do lactato sanguíneo após exercício, o lactato até pouco tempo era conhecido com o vilão dos jogadores de futebol, muito se falava que o aumento de sua concentração era o principal fator de fadiga muscular durante os esforços.

Daí a primeira resposta quando o jogador se sentia fadigado, com a sensação de “pernas queimando” era o Ácido Lático em acúmulo e predispondo a fadiga precoce.

Hoje já esta bem aceito que o lactato é benéfico, pois ajuda a não acidificação da musculatura. Com o objetivo de verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre as concentrações de lactato sanguíneos após esforços de alta intensidade, jogadores de futebol com idade entre 15 e 17 anos após serem divididos em 2 grupos (GE e GC) foram submetidos a esforços submáximos de 30 segundos em 3 sessões.

Após 3 minutos dos esforços a concentração de lactato foi verificada e após 5 minutos O GE passou pelo processo de recuperação (crioterapia de imersão) por 10 minutos, enquanto que o GC permaneceu por 10 minutos deitados em uma maca. Ao termino dos 10 minutos foram verificadas as concentrações de lactato após 15 e 25 minutos para ambos os grupos, com o propósito de observar o comportamento de cada grupo.

Os resultados encontraram que o procedimento de crioterapia de imersão em relação ao processo de recuperação passiva (sem imersão) mostrou-se menos eficiente para remoção do lactato sanguíneo após exercícios intensos, embora seja muito usado por preparadores físicos, este procedimento para o objetivo proposto parece ser um equivoco perante os profissionais da área.

Quando o problema é muscular, o processo de cura pode demorar mais. Durante anos, acreditou-se que colocar gelo sobre o músculo lesionado ou com distensão ajudaria a reduzir o inchaço local.

Entretanto, um estudo recente acaba de fazer um alerta: o gelo pode, na verdade, desacelerar o processo de cura. Isso ocorre porque ele impede a liberação do hormônio IGF-1 (fator de crescimento insulínico), fundamental para a recuperação plena da micro lesão provocada por treinos e compoetições.

A inflamação que acontece após uma lesão é parece ser uma característica natural do corpo, já que, durante esse período, as células machucadas produzem altas quantidades de IGF-1 para dar início à recuperação e recomposição tecidual.

Porém, creio que o mais importante de tudo e a percepção do atleta em relação ao seu estado geral. Se eles dizem que se sentem melhores apos fazer, por que não usar????

Devemos pensar em aplicar outras práticas que tornem mais eficazes a recuperação dos atletas....… quais!?!?!?!?!?

Esta é uma boa discussão. Façamos-a!

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