segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO FÍSICA PRÉ-PARTICIPAÇÃO A EVENTO FÍSICO ENTRE ATLETAS E NÃO ATLETAS


NORONHA, B.T.L.1; LIMA, K.C.P. 1; MUNIZ, A.L.P.2; RAMOS, C.F.3
1 - Fundação Luiz Dècourt – Clínica do Movimento, Belém (PA). 2 - Centro Universitário do Pará. 3 - Universidade do Estado do Pará.

A atividade física, embora excelente para a manutenção da saúde, prevenção de distúrbios cardiovasculares e reabilitação, pode trazer riscos para o praticante caso realizada sem as devidas orientações, como cronificação de lesões, surgimento de lesões osteoarticulares, overtraining e até morte súbita.

O médico do exercício por vezes é visto como um profissional destinado ao atleta de performance, sendo a avaliação do praticante comum menos frequente do que o esperado.

O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de participantes de um evento físico que realizaram avaliação médica antes da atividade.

A pesquisa desenvolvida foi de cunho transversal e descritivo, com a participação de 100 pessoas, em faixa etária compreendida entre 16 – 43 anos, sendo 50 atletas e 50 não-atletas (frequentadores de academias de ginástica), por meio de protocolo de pesquisa no período de outubro a novembro de 2009.

Encontrou-se que 29% de todos não realizou qualquer avaliação, valor que entre os atletas (36,0%) apresentou-se menor do que comparado aos não-atletas (78,0%).

Todos os não-atletas que foram avaliados, procuraram o serviço devido a condições patológicas reconhecidamente pré-existentes.

É fundamental que a consciência da importância da avaliação física antes de atividades físicas vigorosas seja difundida, especialmente entre os não-atletas, visto que o outro grupo tem atenção direcionadas em outras consultas quaisquer, uma vez informarem ser atletas.

A atividade física precisa ser vista como um fator também de perigo e que merece ser bem avaliada antes da prática.

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