NORONHA, B.T.L.1; LIMA, K.C.P. 1; MUNIZ, A.L.P.2; RAMOS, C.F.3
1 - Fundação Luiz Dècourt – Clínica do Movimento, Belém (PA). 2 - Centro Universitário do Pará. 3 - Universidade do Estado do Pará.
A aferição da
pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) estão entre os métodos
propedêuticos mais importantes e realizados por todos profissionais da saúde.
Por isso, as variadas técnicas de medição buscam melhor estudar a condição
cardiovascular dos pacientes, tentando diminuir resultados pouco fidedignos.
Porém, o nível básico de atenção à saúde enfrenta dificuldades neste tipo de
acompanhamento, sendo geralmente a maior dificuldade a impossibilidade de uso de
outros métodos de aferição.
Objetivou-se montar um modelo de monitoramento da
PA e FC contínuo, ainda que dispondo-se apenas da técnica com o esfigmomanômetro.
Realizou-se um monitoramento em Unidades de Saúde da Família (USF) de três
municípios do Pará: Anajás, Barcarena e Juruti, sendo uma USF por município, e
com 60 pacientes em cada (Total: 180), na faixa etária de 60 a 85 anos e matriculados no
programa Hiperdia da sua USF, entre julho e novembro de 2009.
O modelo foi
realizado da seguinte forma: um programa multiprofissional, com médicos,
enfermeiros e técnicos, verificando a PA e FC dos pacientes duas vezes ao dia
(manhã e tarde), durante 8 dias.
Por meio dos índices verificados, notou-se
diferenças entre os níveis pressóricos dos pacientes em relação à aferições
esporádicas nas USF.
Estar atento para a Hipertensão Arterial e a otimização
dos métodos diagnósticos e de controle contribuem para a redução da
morbi-mortalidade dessa patologia, assim incentivamos a experimentação de
outros modos e técnicas de controle da PA e FC a fim de estabelecermos a
condição real e estatística da população.
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