Atualmente
o consumo excessivo de gorduras, açúcar, sal e a diminuição do consumo de
fibras vegetais, ácidos graxos polinsaturados, proteínas de alto valor
biológico, vitaminas, cálcio, ferro, iodo, flúor, selênio e zinco. Este estado
nutricional carente reflete no alto índice de doenças crônico degenerativas.
A situação
é tão grave que dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que essas
doenças são responsáveis por 70-80% da mortalidade nos países desenvolvidos e
cerca de40% naqueles em desenvolvimento.
A melhor
saída para esses números preocupantes é o aumento do consumo de grãos, vegetais,
fazendo com que a população siga as regras que Hipócrates propagou milênios
atrás.
Entre os
alimentos funcionais mais investigados hoje, destacam-se a soja, o tomate, os
óleos de peixes, linhaça, as crucíferas (brócolis, couve de bruxelas, repolho),
alho, cebola, frutas cítricas, chá verde, uvas/ vinho tinto, cereais,
prebióticos e probióticos, sendo importantes aliados pois além de nutrir
possuem componentes ativos capazes de produzir efeitos metabólicos e/ ou
benéficos sobre a saúde.
De acordo
com a legislação brasileira, Resolução 18 e 19 de 30 de abril de 1999 da
Vigilância Sanitária, o termo correto é definir os alimentos funcionais como
alimentos com propriedades funcionais com benefícios diretos na saúde do
consumidor/ paciente.
Os
probióticos são aqueles organismos vivos que quando ingeridos em determinado
número exercem efeitos benéficos para a saúde, atuando fundamentalmente no
equilíbrio bacteriano intestinal, controle de colesterol, redução do risco de
certos cânceres.
O meio de
atuação desses microorganismos se refere inibição que estes exercem na
colonização do intestino por bactérias patogênicas, ou seja, que causam doenças
e distúrbios gastrintestinais. Isto ocorre pela produção de substâncias
bactericidas, disputa por nutrientes, alteração do metabolismo microbiano,
estimulação do sistema imunológico e acima de tudo, a melhora da adesão intestinal
e absorção de nutrientes.
Os
probióticos devem acrescentar algumas características fundamentais: serem
habitantes normais do intestino; reproduzir-se rapidamente; produzirem substâncias
antimicrobianas; resistirem ao tempo de fabricação, comercialização e ingestão,
de forma ao produto chegar ao intestino do paciente ainda com os
microorganismos vivos.
Essas
substâncias podem ser adquiridas em produtos industrializados presentes no
mercado ou podem ser encontrados em forma de pó e cápsulas, sempre observando
critérios clínicos e laboratoriais para que sirva de tratamento associado, e
terapêutica medicamentosa rigorosamente colocada à disposição pelo médico, que
ai atender o paciente, disponibilizará alternativas para mudança e re-educação
alimentar.
Melhora
quadros de intolerância a lactose através de Lactobacilos que produzem a beta galactose aumentando a
digestibilidade e melhorando o funcionamento intestinal do ponto de vista
absortivo e funcional.
Uma vida
saudável não está relacionada somente com os alimentos que estão sendo
ingeridos, mas faz parte de todo um contexto, no qual estilo de vida,
hereditariedade e interferência do meio ambiente, saúde mental e prática de
exercícios físicos regulares, sempre fazem a diferença na promoção da saúde.
A MEDICINA do EXERCÍCIO ACONSELHA:
O alimento
que você ingere, pode prejudicar ou melhorar sua saúde. É com você a escolha...
Dr. Bruno Noronha
(Medicina do Esporte e Fisiologia do Exercício)
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