segunda-feira, 5 de maio de 2014

IMPACTO DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS PARA SAÚDE







            Atualmente o consumo excessivo de gorduras, açúcar, sal e a diminuição do consumo de fibras vegetais, ácidos graxos polinsaturados, proteínas de alto valor biológico, vitaminas, cálcio, ferro, iodo, flúor, selênio e zinco. Este estado nutricional carente reflete no alto índice de doenças crônico degenerativas.



            A situação é tão grave que dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que essas doenças são responsáveis por 70-80% da mortalidade nos países desenvolvidos e cerca de40% naqueles em desenvolvimento.



            A melhor saída para esses números preocupantes é o aumento do consumo de grãos, vegetais, fazendo com que a população siga as regras que Hipócrates propagou milênios atrás.



            Entre os alimentos funcionais mais investigados hoje, destacam-se a soja, o tomate, os óleos de peixes, linhaça, as crucíferas (brócolis, couve de bruxelas, repolho), alho, cebola, frutas cítricas, chá verde, uvas/ vinho tinto, cereais, prebióticos e probióticos, sendo importantes aliados pois além de nutrir possuem componentes ativos capazes de produzir efeitos metabólicos e/ ou benéficos sobre a saúde.



            De acordo com a legislação brasileira, Resolução 18 e 19 de 30 de abril de 1999 da Vigilância Sanitária, o termo correto é definir os alimentos funcionais como alimentos com propriedades funcionais com benefícios diretos na saúde do consumidor/ paciente.



            Os probióticos são aqueles organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos para a saúde, atuando fundamentalmente no equilíbrio bacteriano intestinal, controle de colesterol, redução do risco de certos cânceres.



            O meio de atuação desses microorganismos se refere inibição que estes exercem na colonização do intestino por bactérias patogênicas, ou seja, que causam doenças e distúrbios gastrintestinais. Isto ocorre pela produção de substâncias bactericidas, disputa por nutrientes, alteração do metabolismo microbiano, estimulação do sistema imunológico e acima de tudo, a melhora da adesão intestinal e absorção de nutrientes.



            Os probióticos devem acrescentar algumas características fundamentais: serem habitantes normais do intestino; reproduzir-se rapidamente; produzirem substâncias antimicrobianas; resistirem ao tempo de fabricação, comercialização e ingestão, de forma ao produto chegar ao intestino do paciente ainda com os microorganismos vivos.



            Essas substâncias podem ser adquiridas em produtos industrializados presentes no mercado ou podem ser encontrados em forma de pó e cápsulas, sempre observando critérios clínicos e laboratoriais para que sirva de tratamento associado, e terapêutica medicamentosa rigorosamente colocada à disposição pelo médico, que ai atender o paciente, disponibilizará alternativas para mudança e re-educação alimentar.



            Melhora quadros de intolerância a lactose através de Lactobacilos que produzem a beta galactose aumentando a digestibilidade e melhorando o funcionamento intestinal do ponto de vista absortivo e funcional.



            Uma vida saudável não está relacionada somente com os alimentos que estão sendo ingeridos, mas faz parte de todo um contexto, no qual estilo de vida, hereditariedade e interferência do meio ambiente, saúde mental e prática de exercícios físicos regulares, sempre fazem a diferença na promoção da saúde.

           


            A MEDICINA do EXERCÍCIO ACONSELHA:

O alimento que você ingere, pode prejudicar ou melhorar sua saúde. É com você a escolha...




 Dr. Bruno Noronha

(Medicina do Esporte e Fisiologia do Exercício)


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