Os suplementos alimentares podem suprir necessidades nutricionais e melhorar o rendimento das atividades físicas. Eles são produzidos a partir dos próprios alimentos e seu consumo no país envolve principalmente a faixa etária dos 18 aos 35 anos.
É importante não confundir o suplemento alimentar, seja ele
proteico ou vitamínico e mineral, com o anabolizante, que deve ser utilizado
para prevenir e tratar problemas ligados ao hormônio sexual masculino ou do
crescimento.
De acordo com pesquisa recente da Universidade Federal de
São Paulo, 65% dos jovens que frequentam academias recorrem aos suplementos
alimentares. Mas sua utilização não se restringe a esse grupo.
Esses suplementos são, geralmente, compostos orgânicos e,
dependendo da dose ministrada, podem ter ação farmacológica.
É algo que vai além da cota diária necessária e dependendo
dos níveis de ingestão, os suplementos podem servir como remédio natural no
combate a problemas comuns do organismo, como falta de produtividade,
sonolência e osteoporose.
No entanto, a recomendação de um especialista é fundamental.
Ninguém deveria fazer uso de um suplemento sem que um
profissional da saúde fosse consultado. O médico, inclusive, caso sejam necessárias exames
específicos e doses farmacológicas, é quem irá prescrevê-las.
As substâncias presentes nos suplementos são bioativas e,
por isso, causam algum impacto no organismo do indivíduo.
Desta forma, apesar de ajudar a complementar a dieta diária
de uma pessoa saudável, o consumo do produto não deve substituir refeições e
nem servir como dieta exclusiva.
O impacto, que a indústria normalmente vende como benéfico,
a depender da avaliação do indivíduo, do seu tipo metabólico, da fase do ciclo
da vida em que ele está, pode fazer com que a suplementação não seja indicada.
Essa contraindicação está ligada à possibilidade desse
indivíduo desenvolver alguma doença ou desregulação do sistema metabólico.
Algumas pessoas costumam confundir suplementos e
anabolizantes. Uma diferença essencial: Os anabolizantes são, em geral,
derivados de testosterona, que podem ter análogos sintéticos do hormônio, então
são substâncias de natureza completamente distintas.
Vale lembrar que a pessoa que faz uso indiscriminado de
anabolizantes, sem o foco no tratamento de doenças, está sujeita a desenvolver
hipertensão, acne e problemas cardíacos, entre outros.
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