quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PREVALÊNCIA DE USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES EM PRATICANTES DE 06 ACADEMIAS DE GINÁSTICA DE BELÉM – PA


NORONHA, B.T.L.1; LIMA, K.C.P. 1; MUNIZ, A.L.P.2; RAMOS, C.F.3
1 - Fundação Luiz Dècourt – Clínica do Movimento, Belém (PA). 2 - Centro Universitário do Pará. 3 - Universidade do Estado do Pará.

Várias razões podem ser apontadas como razão do consumo elevado de esteróides anabolizantes: idealização do corpo, aceitação social, performance física, aceleração do desenvolvimento corporal etc. 

Porém, junto com os efeitos desejados (nem sempre encontrados) podem vir junto diversas reações patológicas do organismo, por vezes irreversíveis se não houver acompanhamento profissional. 

O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de uso de substâncias esteróides anabolizantes em jovens praticantes de musculação. 

A casuística foi de 60 pessoas (30 de cada sexo), na faixa etária compreendida entre 15 e 25 anos, frequentadores de academias de ginásticas de Belém (PA), que procuraram o consultório médico para avaliação clínica entre junho e outubro de 2009, esclarecidos a respeito do estudo e que aceitaram participar deste. 

Os pacientes foram oriundos de 06 academias e  40 (66,66%) referiram usar anabolizantes, sendo os mais citados: durateston, stanozolol, hemogenin, dianabol e oxandronolona via oral. 

A substância administrada por via oral (oxandronolona) foi prescrita por médico, as outras, contudo foram indicadas por educadores físicos, colegas de academia, internet, revistas e nutricionistas. 

A respeito da principal razão de uso de esteróides, nenhum paciente alegou ser atleta de alta performance, nem como atenção preventiva à saúde, a maioria alegou fazê-lo por motivo estético. 

O uso de substâncias como esteróides deve ser sempre acompanhada por um médico e feito em casos específicos sob risco de gerar agravos. 

As múltiplas fontes de conhecimento de nosso tempo acabam dando margem para o uso indiscriminado destas drogas, sendo proposta atenção específica da atenção primária da Saúde Pública sobre esta questão.

Um comentário:

  1. Já estamos seguindo, amigo Dr. Bruno. Cap Valentim www.bloguedovalentim.com

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