Programas dirigidos de atividades físicas tendem a amenizar
a redução significativa da capacidade física e funcional e da sensação de bem
estar, que ocorre no decorrer da senescência, melhorando a qualidade de vida
dos idosos.
Pesquisas demonstram que a prática de exercícios
regulares, além dos benefícios fisiológicos, acarretam benefícios psicológicos,
tais como: melhor sensação de bem estar, humor e autoestima, assim como,
redução da ansiedade, tensão e depressão.
Ao comparar dois grupos com depressão clínica, onde
um executou exercícios aeróbicos e outro anaeróbico, durante o estudo, ambos os
grupos demonstraram redução nos níveis de depressão e não apresentaram
diferenças significativas entre eles. A conclusão que o estudo levou, é que os
efeitos antidepressivos associados ao exercício não se restringem as formas
aeróbicas de treinamento.
Exercícios com a frequência semanal de três vezes,
durante seis a nove semanas, são associados ao aumento significante da aptidão
física e redução na pontuação da depressão. O estudo concluiu que o treinamento
para melhorar a aptidão física é um elemento valioso no programa de tratamento
para depressão.
Um grupo de mulheres deprimidas foi submetido a
treinamento aeróbico extenuante, por um período de 10 semanas, e ao final do
período demonstraram redução na depressão proveniente do exercício.
A associação de exercício com contato social resultou
em redução significante no escore total da Escala de Depressão de Beck. O
exercício, em curto prazo, demonstrou efeito positivo, reduzindo sintomas
depressivos no idoso moderadamente deprimido.
O treinamento de resistência progressiva, durante o
período de 10 semanas, demonstrou ser um antidepressivo efetivo para tratar
idosos deprimidos melhorando também força, moral, qualidade de vida e papel
social.
O emprego de um programa de atividades físicas para pessoas
idosas tende a aumentar seu estado de saúde, diminuindo a dependência, a
ociosidade, favorecendo a socialização, e com isso melhorando sua qualidade de
vida.
Assim, como outros fenômenos orgânicos, o
envelhecimento deve ser conhecido não só no seu aspecto fisiológico e das
manifestações físicas, mas também os perfis psicológicos do paciente têm de ser
abordado e bem conduzido por especialista.
O envelhecimento vem sendo encarado como um processo
patológico e não como uma fase normal do ciclo da vida.
Seria necessário não tentar combatê-lo, mas sim, passar a
entendê-lo, pois passou a ser uma necessidade conhecer os aspectos orgânicos,
psíquicos e sociais de uma população que cresce continuamente, tentando assim,
reduzir os possíveis problemas de saúde pública.
A MEDICINA DO EXERCÍCIO ACONSELHA:
Saúde Mental é o grande antídoto para diversos processos
físicos, atuando como aliado na melhoria da qualidade de vida.
Dr. Bruno Tamegão Noronha
Medicina
do Esporte
Fisiologia do Exercício
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