Entre os
mecanismos para incremento do desempenho física e esportiva, os processos de
maximização de massa e força muscular e das reservas energéticas figuram entre
os principais ativos no treinamento.
Estas
variações fisiológicas são aperfeiçoadas na medida em que a estimulação
adequada via treinamento físico e alcançada e através do mecanismo de
anabolismo inerente a cada indivíduo (genética), nos quais a velocidade de
aumento dos tecidos e reservas de nutrientes superam a degradação provocada
pelo stress metabólico provocado pelo regime de treinos.
A entrada
de nutrientes na célula é de vital importância ao processo de anabolismo
celular (hipertrofia e ganhos funcionais). A insulina é o hormônio, sintetizado
no pâncreas liberado sempre que a quantidade de açúcar circulante no sangue
aumenta (hiperglicemia), sendo que o hormônio leva a uma baixa de açúcar no
sangue (hipoglicemia) devido a maior entrada de glicose nas células.
Como a insulina é a responsável
por essa mediação, com o objetivo de aumentar o anabolismo celular através de
uma maior captação de glicose sanguínea, atletas inescrupulosos e sem
preocupação com a saúde fazem uso de insulina sintética injetável após a
ingestão de alimentos ricos em carbohidratos para absorção de nutrientes em
níveis acima do normal. Estratégia que não apresenta evidências científicas que
comprovem o aumento do anabolismo celular em indivíduos saudáveis.
O uso da insulina sintética, além
de aparentemente ser ineficaz, pode ainda causar uma séria hipoglicemia,
podendo levar ao coma, desenvolvimento de diabetes em longo prazo, bem como
alterar a produção hormonal e o funcionamento do pâncreas.
Além de tudo a insulina é
inibidora da absorção de gorduras como fonte energética durante o exercício
físico, o que pode implicar no aumento da gordura corporal.
Alternativas naturais, como
suplementos que possuam entre outros nutrientes, um balanço de hidrocarbonatos e
proteínas de alta qualidade, aperfeiçoam a secreção natural de insulina, aumentando
o anabolismo muscular sem os efeitos colaterais da sintética.
Além de
ferir as normas de controle de dopagem e a ética médico-esportiva, a insulina
sintética é completamente desaconselhada, não propiciando nenhum benefício
funcional e sendo nociva a saúde.
A MEDICINA do EXERCÍCIO ACONSELHA: Um bom programa
de treinamento esportivo nunca é associado à falta de bioética esportiva.
Dr. Bruno Noronha (Medicina do Esporte e
Fisiologia do Exercício)
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