quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

IMPORTÂNCIA E DEFICIÊNCIA DE ZINCO





Oligoelemento (substância que compreende menos que 0,01% do peso corporal total) de grande valia orgânica contribuindo em vários sistemas enzimáticos, como componente de metaloenzimas (anidrase carbônica, fosfatase alcalina, desidrogenase láctica e carboxipeptidases), ou como co-fator para ativação do processo enzimático, interferindo diretamente no crescimento e desenvolvimento celulares, imunidade (defesa), participação no metabolismo de ácidos e síntese de proteínas, além da manutenção da integridade bioquímica-celular.



            Estudos comprovam que mesmo uma discreta deficiência de zinco ocasiona alterações na imunocompetência, modificando a atividade das células T auxiliadoras, atividade da timulina, diminuindo célula T e natural killers.



            Importante também no sistema reprodutor, participando da espermatogênese e embriogênese; atua no sistema nervoso na afinidade de receptores e processos de síntese de proteínas importantes na formação de neurotransmissores, influenciando até em casos de alteração de paladar.



            Algumas situações podem acentuar a deficiência de zinco no organismo: idade, idade da gestação, uso de anticoncepcionais orais, uso de corticosteróides e ACTH. Também pode ser afetada pelo alto consumo de alimentos ricos em fitatos (cereais), cálcio (leite e derivados) ou simplesmente por sua ingestão dietética insuficiente.



            Ingestão de alimentos como carnes (fígado), frutos do mar e aves; produtos fortificados e suplementação devem ser indicados em casos de déficit de crescimento, zincemia baixa e diarréia persistente.



            O primeiro registro médico de deficiência de zinco, datam de 1961 em países do Oriente Médio e especificamente no Egito, mostrando-se associado a retardo no crescimento e falência na maturação sexual de adolescentes do sexo masculino. Mais tarde, encontrou-se em outros países a associação desta deficiência em complicações de doenças crônicas ou da má absorção.



            Pelo fato da deficiência de zinco ser mais freqüente do que se imaginava e difícil de se determinar, é importante que sejam desenvolvidas ações preventivas a fim de evitar as conseqüências causadas por suas baixas concentrações. Além disso, se faz necessário que seja identificado e padronizado a melhor forma de diagnóstico, tanto em nível individual como populacional.




A MEDICINA do EXERCÍCIO AVISA: Quem quer que seja o pai da doença, a mãe com certeza foi uma dieta deficiente.




 Dr. Bruno Noronha (Medicina do Esporte e Fisiologia do Exercício)

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